sábado, 2 de junho de 2012

A IBM quer mover o seu carro


O prazo é incerto, de oito a vinte anos para começar a produzir. O que me parece mais uma jogada de marketing para deixar o consumidor ansioso e desejoso.

O princípio é simples, guarnecido por décadas de pesquisas e bilhões em investimentos, amortizados pela utilização gradual da evolução nas baterias de electrônicos da marca:  O Lítio reage com o Oxigênio, formando peróxido de lítio, e produz uma quantidade absurda de energia. A vantagem aqui, é que a reação é reversível, não inutiliza a bateria e a recarga não danifica as placas, efeitos colaterais de muitas baterias aeróbicas.

Embora o projecto específico tenha começado em 2009, só agora a IBM conseguiu segurança para fazer o anúncio sem o risco de passar vexame, com um atraso monstro causado por falhas graves nas pesquisas. De quebra, garante alguns pontos a mais na bolsa de valores. Malandragem que é boa para todo mundo, porque trata-se de um progresso real, que oferece algo útil e plausível, em vez de uma bolha especulativa.


Sinceramente? Esta década não termina sem que os protótipos definitivos estejam em testes. A garantia dos técnicos da IBM é que, co a mesma quantidade de baterias utilizada hoje, que dá em média 200km de autonomia, os carros possam rodar 800km sem medo de ficar pelo caminho. O que significa também uma brutal redução na massa do veículo, possibilitando até mesmo armazenar boas reservas de energia em motocicletas, que sofrem com os 4,5kg/cv das baterias normalmente oferecidas hoje em dia. Os caminhões também serão beneficiados, já que precisam de quantidades enormes de baterias para terem a autonomia que suas funções demandam.


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