segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Audi R8 e-Tron vence a trollagem

Fonte: Auto Blog GR

Como aconceteu com o saudoso Chevrolet EV1, houve uma campanha difamatória contra os eléctricos puros que a Audi pretendia lançar. Nenhuma argumentação técnica, se resumiram a "carro de macho tem que fazer barulho e soltar fumaça da cara dos outros", tal qual aconteceu também no início do século XX. Claro que ninguém assinou essa estupidez, simplesmente soltou nos meios de comunicação e ficou assistindo, irresponsável e inconseqüente, como um moleque.

Bem, o sucesso da Tesla  e a adesão do então governador da Califórnia, Arnold Swazzenegger mudou o quadro. A difamação ainda existe, mas já não tem o efeito de então, tanto que a Audi confirmou para 2014 o seu super esportivo plug-in puro.

A carcaça é a já respeitada R8, e a receita da tesla foi seguida à risca: Não compre porque é eléctrico, compre porque é bom. Para um carro destinado a magnatas, autonomia e tecnologia não foram poupadas. São 400km de alcance médio, contra os escassos 215km da primeira versão anunciada. O desempenho não foi anunciado, mas a versão antiga, com as poucas baterias que tinha, contava com dois motores, um em cada eixo, gerando 381cv e 83,6kgfm instantâneos, despejados nas quatro rodas; configuração que permite não só uma arrancada bruta, como também um controle maior sobre o carro, mesmo sem ajuda de controles computadorizados.

A aceleração da primeira versão era muito boa, de 0 a 100km/h em 4,2s. Só a velocidade final ficava a desejar, mas não por falta de força, era por limitação electrônica, talvez por temerem que o motorista ficasse na estrada, sem carga; como se os donos de super esportivos já não assumissem esse risco, quando aceleram forte. Sem destravar o limite, ele não excedia os 200km/h. Já pensou ver um sedã familiar de grande porte, um Model S emparelhando com o seu R8 e-Tron? Por isso a motorização será revista, talvez agora permitam que exceda os 220km/h.

Fonte: Fourtitude

A produção será limitada, com numeração ainda não divulgada, o certo é que os clientes tradicionais já estão cutucando os vendedores que conhecem para entrar na lista. O preço também não foi divulgado, nem é problema para o comprador desse tipo de veículo. O que sabemos é que essa tecnologia vai acabar descendo, e o pobre A1 e-Tron, que foi bode expiatório dessa polêmica toda, talvez acabe sendo produzido para 2015.

Um comentário:

  1. Quem sabe saia um Q7 e-Tron com uma vasta bancada de baterias (e possivelmente um gerador on-board) para os magnatas poderem usar para rebocar o R8 de volta para casa depois de fazer uma onda num track-day...

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